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24 de dezembro de 2011

Mais que nascimento, REDENÇÃO!

"Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o SENHOR" (Lucas 2.11).
 Nunca, em nenhum momento da história, o nascimento de alguém fora tão aguardado e esperado. Séculos antes de seu nascimento, já havia sido profetizado o local em que ele haveria de nascer (Mq. 5.2), já havia sido predito que uma virgem lhe conceberia e seu nome seria Emanuel ("Deus conosco" ou "Deus entre a gente", Is. 7.14). De fato, Jacó disse a Judá que o reinado estaria em suas mãos, "Até que viesse Siló" (Gn. 49.10), ou "aquele a quem, de fato, pertence o governo". Embora Davi fosse da tribo de Judá, viria um, também desta tribo, mais excelente que Davi. Quem seria este? Lucas, na narrativa do cap. 2, declara: "Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor". Este que estava nascendo, o Cristo, era o cumprimento da profecia de Gênesis 3.15, em que Deus diz que, da semente da mulher, viria um que feriria a cabeça da serpente, isto é, a Satanás. De fato, o Cristo veio para assumir o reinado; Ele é o "Leão da Tribo de Judá" (Ap. 5.5).

Mas o ponto onde muitos erram, é prender o Cristo para uma época específica, um lugar específico, um advento específico. É importante celebrarmos o nascimento de Cristo, mas o que não podemos fazer é limitá-lo a este evento. Ele não veio apenas para nascer e ficar mundialmente reconhecido porque uma estrela pairou sobre o lugar onde ele havia nascido. Pelo contrário, o nascimento é o começo da mais importante história da humanidade. É o início de um grande acontecimento que, ainda hoje, afeta a maneira como vivemos, pensamos e cremos. No nascimento começa, não termina.

A grande verdade é que, naquela noite, no pequeno vilarejo de Belém Efrata, Deus estava enviando Seu Filho. Cristo, o Filho de Deus, estava vindo à terra em condição humana. Em Filipenses, leremos que "embora sendo Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas rebaixou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um Nome que está acima de todo o nome, para que, ao Nome de Jesus, se dobre todo o joelho e toda lingua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai" (Fp. 2. 6-11). Esse é um dos textos mais impressionantes e maravilhosos do NT. De fato, Cristo veio ao mundo: 1) glorificar o Pai; 2) satisfazer a justiça de Deus; 3) salvar homens pecadores (eu, você, nós!) 4) reconciliar-nos com Deus 5) Livrar-nos da justa ira de Deus etc. O Filho de Deus fez-se homem (gr. Teantropos, Deus e homem, numa mesma substância), a fim de redimir os que estavam em trevas e trazer para sua maravilhosa luz.

Por isso, que o Natal sirva para que você, ao olhar para a manjedoura, consiga fitar seus olhos diretamente na cruz. A manjedoura existe por causa da cruz, e não o contrário. A morte é, sem dúvida, mais importante que o nascimento, mas consideramos que, sem nascimento, não haveria sequer morte. Por isso, comemoramos  a ENCARNAÇÃO de Cristo (esse é o real motivo de comemoração dos critãos), pois ao vê-lo nascendo, percebemos que Ele nos amou, pois "fez-se semelhante aos homens, e achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp. 2. 7-8).

Que o Cordeiro que foi morto receba a recompensa de seus sacrifícios. Solus Christus!

Feliz Natal com Cristo,
Cleison Brugger

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