Tudo o que pensamos, vivemos, sentimos, queremos.

28 de agosto de 2011

Se foram.

Sabe da tia Laudilina? então, partiu.
Sabe do menino com o qual se brincava na rua?
pois bem, cresceu e foi trabalhar.
Sabe do armazém da esquina no qual se comprava besteiras?
faz um tempo, se fechou.
Sabe daquela roupa, com listras azul e vermelho, que tanto gostava?
por descuido, rasgou-se.
Sabe daquele dia em brincamos de esconder entre as plantas do quintal?
então, ele não voltará.
Sabe do dia em que, voltando do colégio, sentamos na rua e sentimos da chuva?
que lembrança, não?
Sabe dos amigos que antes estavam e agora se foram?
lembranças deixaram e lágrimas também.
Sabe do sorriso e gargalhadas que dávamos com eles?
certamente, não são os mesmos hoje!

Tanta coisa se foi, tanta lembrança ficou e tanta saudade deixou...
Na verdade, quem os deixou ir? quem deu permissão para que se retirassem? Ora, não me despedi adequadamente. Faltou dar um adeus bem dado, um "obrigado por tudo" e um abraço acalorado.
Agora, o que restam são lágrimas e lembranças. Ah, e um futuro, que me traz a esperança de rever os que partiram e chorar lágrimas de alegria e nostalgia.
Vida, breve vida.

Cleison Brugger

Nenhum comentário:

Postar um comentário