Tudo o que pensamos, vivemos, sentimos, queremos.

9 de janeiro de 2012

Tempo meu, tempo eu


Andei pensando e cheguei a uma conclusão: Preciso de um tempo meu!
Sim, um tempo meu, tempo eu.
Um tempo onde eu possa ser egoísta sem atingir ninguém.
Sei lá quanto tempo! Cinco, quinze minutos, uma hora, dias talvez.
Agora não sei mesmo, mais isso só eu decidirei ou perceberei.
Um tempo para que eu possa me ouvir. E ouvir só a mim, que fique claro! Sem ofensas, não me entenda mal, mas convenhamos que existam momentos de tanta turbulência que não conseguimos sequer nos escutar. E nós precisamos disso, precisamos nos entender minimamente. Não acha?!
Chega a ser irônico, mas é necessário pôr os dedos nos ouvidos e tapá-los para que, assim, eu ouça o retorno do que eu digo e o que eu penso de mim mesma.
Eu preciso reaprender a falar comigo – tarefa aparentemente fácil, não?! Mas é muito complicado! Transferirmos isso para voz ativa, e assim conseguirmos agir.
E a teoria nos engana mais uma vez.
A prática grita: - Vamos, reaja! Coragem!
Ao ler, parece tudo tão louco, talvez até incoerente. Mas nesse tempo meu, o eu vê coerência, e afinal, não é isso que importa?
É, realmente preciso de um tempo eu.


Anne Albuquerque

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