Vez ou outra, me pego apegado ao supérfluo
Quase sempre, estou agarrado ao fugaz
Tendo em vista que desta vida nada levo
Sim, me apego ao que a vida sempre traz.
Não, não sou indiferente ao que é efêmero
E certo é que a efemeridade pecado não é
Pecado é deixar passar o que é bom
E os erros que, de fato, controem a vida do jeito que é.
Os que, pomposamente, rejeitam os erros
Não saberá viver de maneira correta
Pois é com eles que aprendemos ter acertos
E é errando que se vive de forma esperta.
Certamente nunca aprenderemos a viver
A cada minuto, nova forma de viver se nos apresenta
Assim, o inusitado sempre nos é mister
Para que se viva de forma boa, feliz e bela.
O escritor, como já deves ter percebido, é péssimo em rima
Mas já que comecei, prometo-lhes terminar
Só venho dizer que vivam a vida
Mas vivam-na toda, até acabar.
Cleison Brugger
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